terça-feira, 6 de outubro de 2009

Prefeitos alagoanos vão às ruas mostrar crise à população
Déficit das prefeituras ainda é de mais de R$ 11 milhões


Tudo pronto para a grande mobilização dos prefeitos alagoanos, nesta quarta-feira, em Maribondo, para alertar à população sobre os cortes dos repasses federais, principalmente o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo Nacional de Educação Básica (Fundeb), que vem acarretando problemas para as gestões municipais.

A manifestação contará também com a presença dos vereadores, a sociedade civil organizada, estudantes e toda a comunidade que precisa saber como o governo federal está reduzindo o dinheiro que vai para a educação e para os serviços públicos, como atendimento médico, calçamento de ruas, e o pagamento dos funcionários públicos.

Uma grande caminhada está marcada para as 10h, saindo da prefeitura em direção à Câmara de Vereadores onde, durante sessão especial , será lida a “Carta de Maribondo”. No documento os prefeitos vão manifestar a insatisfação com as perdas financeiras . Segundo os gestores, o repasse autorizado pelo governo federal de R$ 1 bilhão, a título de compensação, não cobre as perdas acumuladas. O déficit das prefeituras ainda é de R$ 11.771.148,00, número que pode aumentar até dezembro.

Com relação ao Fundeb, o corte feito pelo governo já chega a R$ 100 milhões, dinheiro que está fazendo falta para pagar o reajuste dos professores e manter a educação básica. Os municípios também estão perdendo recursos da CIDE e da Fex, o fundo de exportação.

A prefeita Renilde Bulhões, que representa a região Nordeste na CNM, ressalta que a preocupação não termina com a redução desses impostos, mas também com a necessidade de se lutar a favor da aprovação da Emenda 29, que regulamente a prestação de saúde no país e flexibilização na LRF para o exercício de 2009.

Na quinta e sexta-feiras os encontros serão regionais. E dia 23, em Brasília, a CNM vai mostrar a nação como os municípios estão sendo tratados. A Confederação Nacional quer sensibilizar o presidente Lula, mostrar que é no município onde tudo acontece e que os impostos que a gente paga precisam ser distribuídos com igualdade para que os prefeitos possam fazer mais pela população.


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